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Um alerta em maio

5 de maio de 2022

Maio é marcado por alerta a doenças inflamatórias intestinais

Especialistas chamam a atenção para os cuidados e tratamentos. A cor roxa, que celebra o tema, ilumina a sede da Associação Médica de Minas Gerais

Maio roxo, esta é a cor que ilumina a sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), em Belo Horizonte, em parceria com à Sociedade Mineira de Coloproctologia (SMCP). O alerta é para as doenças inflamatórias intestinais (DIIs), como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. Durante todo o mês, a população poderá saber um pouco mais sobre os cuidados e tratamentos destas doenças por meio de lives realizadas no Instagram @smcprocto, com especialistas. Será possível também tirar dúvidas ao vivo. Ainda nos dias 18 e 19 de maio acontecerá o IbdDay online, um evento voltado para médicos que procuram atualização científica sobre o assunto nas áreas da coloproctologia, endoscopia e gastroenterologia.

As doenças inflamatórias intestinais causam quadros de inflamação no sistema digestivo podendo causar diarreias, sangramentos e complicações gastrointestinais como obstrução, fístulas e até câncer. Não têm cura, mas têm tratamento. A disseminação sobre o tema, de acordo com presidente da SMCP, Bruno Giusti Werneck Côrtes, ajuda a entender melhor o problema e a buscar ajuda especializada.

 

Doenças mais comuns

Segundo Giusti, a doença de Crohn, a mais comum entre as DIIs, é uma inflamação que pode se manifestar em qualquer parte do tubo digestivo - que vai da boca até o ânus. “Não é contagiosa e surge tanto em adultos como em crianças. Também é cientificamente comprovado que fatores como o tabagismo, maus hábitos alimentares e contato com certos tipos de vírus e bactérias podem alterar a evolução da enfermidade”.

Ao contrário da doença de Crohn, a retocolite ulcerativa apresenta inflamação quase que, exclusivamente, na mucosa do intestino grosso e é mais frequente em pacientes mais velhos. Geralmente, o diagnóstico das enfermidades é realizado por meio de exames laboratoriais, radiológicos, colonoscopia e biópsia do intestino. “Ambas podem ser tratadas por meio do uso de medicações orais e injetáveis e, em casos mais graves, pode ser indicada a cirurgia”, comenta o médico.

Giusti explica que, ainda sem causa comprovada, as DIIs podem estar ligadas a fatores hereditários e imunológicos, sendo agravadas pelos maus hábitos de vida. Atingem ambos os sexos, indistintamente, e o diagnóstico acontece geralmente por volta da terceira década de vida. As DIIs acometem, principalmente, jovens em plena atividade, limitando temporária ou definitivamente suas ocupações habituais, influenciando o comportamento na escola, no trabalho, no relacionamento social e familiar, na autoimagem e na atividade sexual.

 

Sintomas mais comuns

  • Diarreia com ou sem a presença de muco ou sangue
  • Dor no abdômen
  • Perda de peso e febre
  • Surgimento de feridas e inflamações na região do ânus
  • Inflamações na boca (conhecidas clinicamente como estomatites)
  • Cólicas
  • Dificuldade para eliminação de gases intestinais