Semana Mundial da IDP
No dia 22 a 29 de abril, comemora-se a Semana Mundial da Imunodeficiência Primária (IDP).
Milhares de pessoas que sofrem de infecções frequentes e graves, doenças autoimunes e autoinflamatórias.
Além de alterações nodais pulmonares, hepáticas e aumento do baço não explicadas, podem indicar diversos tipos de imunodeficiências primárias.
A Associação Brasileira de Alergia (Asbai) e Imunologia e sua Regional Mineira (Asbai MG) chamam a atenção para o problema.
A estimativa é de 170.000 pessoas com Imunodeficiências Primárias, só no Brasil, das quais apenas 4.000 apenas com diagnóstico estabelecido.
Essas doenças, portanto, consideradas raras no passado, vêm sendo cada vez mais diagnosticadas e melhor tratadas.
A principal característica, portanto, é a maior susceptibilidade à infecção, ou seja, o paciente com infecção de repetição.
Para o presidente da Asbai MG, Fernando Aarestrup, é preciso atenção aos sinais. Também é importante o diagnóstico precoce.
Tal fato, permite um tratamento acertivo, menos sequelas e menor mortalidade.
Em muitos casos, poderiam ser evitadas internações hospitalares prolongadas. Também, segundo Aarestrup, sequelas em órgãos vitais.
“Além disso, procedimentos cirúrgicos desnecessários, distúrbios de desenvolvimento de crianças e até mortes”, pontua o médico.
Aarestrup esclarece que a diminuição do tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico são fundamentais.
O tratamento apropriado dessas doenças, é um dos pontos chaves para a redução dos custos com complicações em todo o mundo.
“É possível, inclusive, detectar algumas imunodeficiências pelo Teste do Pezinho, antes mesmo do bebê ficar doente.”
Procure um especialista em Alergia e Imunologia: www.asbaimg.org.br