A Associação Médica de Minas Gerais sediou na noite de segunda-feira, 29 de outubro, o AMMG Cultural. A iniciativa da entidade em parceria com a Sociedade de Tanatologia e Cuidados Paliativos de Minas Gerais (Sotamig) e apoio da Sociedade dos Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais, trouxe ao Teatro Oromar Moreira a palestra Cuidados Paliativos: Por que eu importo?, com Alexandre Ernesto Silva, enfermeiro, mestre e doutor na temática em Cuidados Paliativos. O encontro mostrou a importância do cuidado integral e das diversas formas de aliviar a dor e proporcionar qualidade de vida às pessoas com doenças que ameaçam a vida. O evento foi transmitido ao vivo via Facebook.
Para a diretora Científica Adjunta da AMMG, Luciana Costa o tema é de extrema importância e precisa ser levado não só ao conhecimento da população, como também de médicos e profissionais de saúde que, muitas vezes, ainda desconhecem o seu conceito e aplicação. A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2002, definiu os Cuidados Paliativos sendo um conjunto de ações como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares, diante de doenças que ameacem a continuidade de sua existência. Cerca de 40 milhões de indivíduos no mundo precisam de cuidados paliativos. Metade delas já se encontra em fase final de vida, enquanto a outra está com a doença em curso.
O mestre e doutor na temática em Cuidados Paliativos, o enfermeiro Alexandre Ernesto Silva, falou da importância em envolver diversos profissionais e falar do tema abertamente com a sociedade. “Se eu me importo, é porque há um sofrimento. Não basta resolver o problema da dor física. É preciso estarmos atentos a dor social, psíquica e espiritual.”
Ao final do encontro, Silva mostrou sua experiência com pacientes e de que maneira gestos simples podem dar um ressignificado à vida, mesmo que ela jé esteja em seu final.
A palestra está disponível no Facebook da AMMG: https://www.facebook.com/associacaomedicademinasgerais/?ref=bookmarks
Fotos: Clóvis Campos