BH recebe mutirão para detectar de Câncer de Intestino
Especialistas realizam, no dia 26 de março, mutirão de Colonoscopia. Pacientes, já previamente cadastrados, passam pelo exame que previne e detecta a doença
Um ‘Mutirão de Colonoscopia’ para prevenir e detectar o Câncer do Intestino será realizado no próximo dia 26 de março, mês em que se alerta para a doença. A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – Estadual Minas Gerais (Sobed-MG) e a Sociedade Mineira de Coloproctologia (SMCP), juntamente com os hospitais Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte e Felício Rocho estão juntos nessa iniciativa. A Sociedade Brasileira de Coloproctologia e Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva apoiam a causa. No Brasil, estima-se o surgimento de 20.540 casos novos de CCR em homens e de outros 20.470 em mulheres a cada ano. Estes valores correspondem a um risco estimado de 19,64 casos novos a cada 100 mil homens e 19,3 para cada 100 mil mulheres.
O exame será realizado em 40 pessoas, já previamente cadastradas, para o rastreio de um possível câncer colorretal. O procedimento é um dos principais aliados para diagnóstico do câncer de cólon. De acordo com José Dayrell Andrade, presidente da Sobed MG, a colonoscopia demanda um preparo, normalmente, tolerável pelos pacientes. “Algumas recomendações são feitas para serem realizadas dias antes da data agendada. É fundamental seguir à risca e fazer o uso dos medicamentos indicados para que o intestino esteja limpo e com boa visualização.”
Bruno Giusti, presidente da SMCP, explica que é um exame bem tolerável e deve ser feito com o médico especialista, envolvendo a sedação e uma precisão grande ao realizar a técnica. “Esse é o principal meio de rastreio. Pessoas com o maior risco são as que têm familiares com a doença, as que possuem hábitos de vida pouco saudáveis e homens e mulheres acima de 45 anos.”
De acordo Giusti, atrasar o exame de rastreio pode trazer consequências muito piores para os indivíduos, como o desenvolvimento de lesões mais avançadas e que poderiam ser totalmente evitáveis. O especialista explica que o tratamento depende da fase da doença. Ele pode ser endoscópico com remoção do tumor por meio de colonoscopia ou, nos casos mais avançados, pode ser necessário cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Para um tratamento de sucesso é fundamental seguir as recomendações médicas. E quanto mais precoce for o diagnóstico melhor o prognóstico.
Dayrrel orienta que sintomas como sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal com diarreia, intestino preso ou alternância entre diarreia e intestino preso, dor abdominal, com cólica e emagrecimento sem uma causa conhecida, não devem ser ignorados.