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Mutirão de Colonoscopia

25 de março de 2022

BH recebe mutirão para detectar de Câncer de Intestino

 

Especialistas realizam, no dia 26 de março, mutirão de Colonoscopia. Pacientes, já previamente cadastrados, passam pelo exame que previne e detecta a doença

 

Um ‘Mutirão de Colonoscopia’ para prevenir e detectar o Câncer do Intestino será realizado no próximo dia 26 de março, mês em que se alerta para a doença. A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – Estadual Minas Gerais (Sobed-MG) e a Sociedade Mineira de Coloproctologia (SMCP), juntamente com os hospitais Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte e Felício Rocho estão juntos nessa iniciativa. A Sociedade Brasileira de Coloproctologia e Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva apoiam a causa. No Brasil, estima-se o surgimento de 20.540 casos novos de CCR em homens e de outros 20.470 em mulheres a cada ano. Estes valores correspondem a um risco estimado de 19,64 casos novos a cada 100 mil homens e 19,3 para cada 100 mil mulheres.

O exame será realizado em 40 pessoas, já previamente cadastradas, para o rastreio de um possível câncer colorretal. O procedimento é um dos principais aliados para diagnóstico do câncer de cólon. De acordo com José Dayrell Andrade, presidente da Sobed MG, a colonoscopia demanda um preparo, normalmente, tolerável pelos pacientes. “Algumas recomendações são feitas para serem realizadas dias antes da data agendada. É fundamental seguir à risca e fazer o uso dos medicamentos indicados para que o intestino esteja limpo e com boa visualização.”

Bruno Giusti, presidente da SMCP, explica que é um exame bem tolerável e deve ser feito com o médico especialista, envolvendo a sedação e uma precisão grande ao realizar a técnica. “Esse é o principal meio de rastreio. Pessoas com o maior risco são as que têm familiares com a doença, as que possuem hábitos de vida pouco saudáveis e homens e mulheres acima de 45 anos.”

De acordo Giusti, atrasar o exame de rastreio pode trazer consequências muito piores para os indivíduos, como o desenvolvimento de lesões mais avançadas e que poderiam ser totalmente evitáveis. O especialista explica que o tratamento depende da fase da doença. Ele pode ser endoscópico com remoção do tumor por meio de colonoscopia ou, nos casos mais avançados, pode ser necessário cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Para um tratamento de sucesso é fundamental seguir as recomendações médicas. E quanto mais precoce for o diagnóstico melhor o prognóstico.

Dayrrel orienta que sintomas como sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal com diarreia, intestino preso ou alternância entre diarreia e intestino preso, dor abdominal, com cólica e emagrecimento sem uma causa conhecida, não devem ser ignorados.