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GAL comemora 10 anos

9 de setembro de 2019

Grupo de Atendimento a Enlutados comemora 10 anos

 Fundadores e colaboradores celebram o espaço da escuta durante o I Congresso Mineiro de Cuidados Paliativos e Tanatologia

Uma das mais cultuadas escritoras brasileiras, Clarice Lispector, em um poema do livro ‘Aprendendo a viver’, diz:

“Uma das coisas que aprendi é que se deve viver, apesar de. Apesar de, se deve comer.

Apesar de, se deve amar.

Apesar de, se deve morrer.

Inclusive, muitas vezes, é o próprio apesar de que nos empurra para frente”.

O texto serve para uma série de reflexões que permeiam os 10 anos de existência do Grupo de Atendimento a Enlutados (GAL), que serão celebrados no dia 14 de setembro, durante o I Congresso Mineiro de Cuidados Paliativos e Tanatologia.

O evento acontece no Centro de Convenções e Eventos da Associação Médica de Minas Gerais (Cencon AMMG), em Belo Horizonte.

Aberto a médicos e profissionais de saúde.

Como resposta às dificuldades para lidar com perdas e a morte, a Sociedade de Cuidados Paliativos e Tanatologia de Minas Gerais (Sotamig) criou esse ambiente.

Nele são exercidas a escuta e o acolhimento às pessoas que estão em processo de luto.

O objetivo foi criar um espaço para

- Compartilhar experiências;

- Externar dores;

- Rrabalhar a perda do ente querido;

- Receber informações adequadas.

O GAL já acompanhou mais de duzentas pessoas na capital mineira.

De acordo com a psiquiatra e uma das fundadoras do GAL, Mariel Paturle, durante esse tempo houve uma grande procura pelo trabalho.

Partule explica que, no entanto, nem sempre foi possível atender a todos, pois o número de interessados ultrapassou a capacidade de atendimento.

“Nestes grupos predominaram mulheres, com idade média de cinquenta anos, terceiro grau completo e suas perdas eram, principalmente, de filhos e pais.”

A também fundadora do grupo e psicóloga, Júnia Drumond, explica que a proposta não é ser um encontro terapêutico´, apesar de em alguns momentos exercer essa função.

“Também se distingue de um projeto pedagógico, embora utilize a informação como recurso.”

“O GAL propõe uma elaboração que não se restringe a reflexão racional, mas envolve os sujeitos de maneira integral, nas suas formas de pensar, sentir e agir diante da perda.”

Segundo as fundadoras, os resultados obtidos ao final de cada grupo têm sido muito positivos.

Demonstram que foi, portanto, uma ajuda importante na superação da perda com mudanças efetivas no comportamento.

Saiba mais

http://paliativomg.com.br/2019/

www.sotamig.org.br