O Estúdio AMMG – ‘Coronavírus: entenda a doença’, transmitido via Facebook e Workplace, no dia cinco de fevereiro, contou com mais de mil visualizações.
Também contou com grande participação de médicos e da população em geral. O tema, que está no ‘olho do furacão’, teve grande repercussão entre os internautas. Conduzindo os debates, o diretor científico da AMMG, Agnaldo Soares Lima.
O intuito foi orientar a classe médica sobre os protocolos de investigação de casos e manter a população informada.
Participaram
- Virgínia Andrade, vice-presidente da Sociedade Mineira de Infectologia;
- Carlos Starling, diretor da Sociedade Mineira de Infectologia;
- Isabela Dias Lauar, do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte.
Entenda o vírus
- Os coronavírus são uma grande família viral;
- Conhecidos desde meados de 1960, causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais;
- O vírus pode ficar incubado por duas semanas, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção;
- As investigações sobre transmissão do novo coronavírus ainda estão em andamento;
- O modo mais provável de disseminação é de pessoa para pessoa;
- Envolve o contato e aspiração de partículas disseminadas no ar por tosse e espirros.
De acordo Starling, é preciso ter muito cuidado para não gerar pânico na população.
“O que não significa que não devemos estudar a doença, pelo contrário. Precisamos sim estar preparados, enquanto Estado, enquanto profissionais da saúde. Mas a notícia de epidemia só gera pânico. Evite a fake news. Procure informações em órgãos oficiais.”
Lauar acredita que o Estado já está fazendo um papel excepcional que é o de difundir informações seguras e não causar pânico. “Assim exercitamos uma cultura preventiva, assim como fizemos em 2009, com o H1N1”.
Para Starling, todas as medidas que estão sendo tomadas em nível federal estão sendo totalmente adequadas. Sendo respeitados todos os protocolos. “A informação hoje flui muito mais rápido que a própria epidemia”.
De acordo com a vice-presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Virgínia Andrade, os casos suspeitos precisam ser notificados e encaminhados imediatamente para os serviços de referência. Sobre o tratamento medicamento, ela explica que existem estudos com antivirais na China, mas nenhum é recomendado ainda em protocolos.
Conforme especialistas, os coronavírus apresentam transmissão menos intensa que o vírus da gripe e, portanto, o risco de maior circulação mundial é menor.
Saiba mais sobre os protocolos
http://www.saude.mg.gov.br/.../PROTOCOLO_CORONAVIRUS.
O Estúdio AMMG é iniciativa é do Setor Científico da AMMG e o canal para acompanhar o programa é www.facebook.com/associacaomedicademinasgerais. O próximo tema será Bullying, no dia 18 de março.