Encontro reforça um olhar amplo sob a Diabetes
Reunião multidisciplinar reúne médicos de várias especialidades para falar sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento
Reunião multidisciplinar: prevenção, diagnóstico e tratamento
Data: 26/11
Horário: 8h30 às 12h
Local: Centro de Convenções e Eventos da AMMG. Avenida João Pinheiro, 161, Centro, BH.
Inscrições: https://doity.com.br/reuniao-multidisciplinar-diabetes
Acontece no dia 26 de novembro, a Reunião Multidisciplinar Diabetes: prevenção, diagnóstico e tratamento, organizada pela Associação Médica de Minas Gerais. O encontro será realizado no Centro de Convenções e Eventos da AMMG, de 8h30 às 12h, e tem como líder a Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO).
Participam também a Sociedade Mineira de Nefrologia (SMN), Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular – Regional Minas Gerais (SBACV MG), Sociedade Mineira de Cardiologia (SMC), Sociedade Brasileira De Endocrinologia e Metabologia – Regional Minas Gerais (SBEM MG) e Sociedade de Acadêmicos de Minas Gerais (Sammg). Os debates fazem parte da campanha 24h pelo diabetes, organizada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), que se realiza no dia 26 de novembro.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 11 pessoas no mundo convive com diabetes. No Brasil, em um intervalo de 10 anos, houve um aumento de 60% no diagnóstico da doença. No estudo “Global Burden of Disease”, que mede a incidência de diversas doenças em termos de mortalidade e morbilidade, estima que o diabetes e as doenças renais no Brasil em 2019 supõem 1.731,12 DALYS por cada 100,000 habitantes, sendo o Daly os anos de vida saudáveis perdidos por causa de uma determinada doença (incremento de 48,89%).
Para o diretor científico da AMMG, Agnaldo Soares Lima, a situação é grave e é importante que medidas de conscientização e prevenção sejam adotadas em caráter de urgência. “Nossa iniciativa de reunir médicos de diversas especialidades tem como objetivo estimular a troca de experiências, rever protocolos de manejo e, sobretudo, reforçar a importância do trabalho de todos junto a seus pacientes sobre como é possível prevenir e, em caso, da doença instalada a necessidade de um olhar multidisciplinar.”
De acordo com o diretor da SMO, Luiz Carlos Molinari, o acompanhamento do diabetes deve ser realizado por uma equipe multiprofissional, composta por médicos de diversas especialidades, como endocrinologista, oftalmologista, angiologista, cirurgião vascular, cardiologista e nefrologista, além de nutricionista, educador físico e psicólogo. “Sem o acompanhamento e controle adequado, é possível haver uma série de complicações, como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, infecções na pele que podem levar a amputação, o chamado é diabético e graves complicações renais, podem levar inclusive a diálise.”
Existe mais de um tipo de diabetes. Quais são eles?
- Há três tipos de diabetes: tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional.
- No tipo 1, o pâncreas produz insulina de forma insuficiente devido a destruição autoimune de suas células. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens.
- O tipo 2 corresponde a 90% dos casos da doença e ocorre devido a fatores como sedentarismo, obesidade e maus hábitos alimentares.
- Já o diabetes gestacional ocorre devido à elevação dos índices de glicose durante a gestação, quadro que, geralmente, se normaliza após o parto.
Quais os sintomas mais frequentes?
- Micção excessiva;
- Sede excessiva;
- Aumento do apetite;
- Perda de peso;
- Cansaço;
- Visão embaçada;
- Infecções frequentes.
- O diabetes tipo 2 é pouco sintomático e, por isso, é comum que o diagnóstico seja realizado tardiamente. Quando presentes, é comum que se instalem gradativamente, diferentemente do tipo 1, em que os sintomas se instalam rapidamente.
Diabetes tem cura?
O diabetes é uma doença crônica e, dessa forma, não há cura. Pode ocorrer uma normalização nos níveis de açúcar no sangue devido ao tratamento e controle adequado. Ainda assim, é importante não abandonar o tratamento, nem o acompanhamento médico.
Fonte: CBO