Aconteceu hoje, (29/08), o aulão de ginástica que marca as comemorações do ‘Dia Nacional de Combate ao Fumo’. A ação é promovida pela Associação Médica de Minas Gerais e o pelo Programa de Controle do Tabagismo do Hospital das Clínicas da UFMG.
Alunos da Academia da Cidade Centro Sul e do Laboratório Movimento ministraram a aula, enquanto especialistas distribuem material educativo e tiram dúvidas da população sobre o tema.
De acordo com a pneumologista e presidente da Comissão de Controle do Tabagismo, Alcoolismo e Uso de Outras Drogas (Contad AMMG), Maria das Graças Rodrigues, este ano o tema escolhido é ‘Tabagismo e Doenças Cardiovasculares’, o mesmo do ‘Dia Mundial Sem Tabaco’ (31 de maio). “A escolha se deve em função da grande importância do tabagismo na gênese das doenças cardiovasculares que, segundo a Organização Mundial de Saúde, são as principais causas de morte no mundo. O tabagismo ativo e passivo contribuem para aproximadamente 12% destas mortes. Entre as doenças cardiovasculares, o uso do tabaco é a segunda principal causa, superado apenas pela hipertensão arterial”, explica Rodrigues.
A pneumologista conta que o ‘Dia Nacional de Combate ao Fumo’ foi criado em 1986, por meio da Lei Federal nº 7488, sendo comemorado anualmente no dia 29 de agosto. A data tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população sobre os danos sanitários, sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo uso do tabaco. “O aulão é uma iniciativa simples, mas que serve de alerta para a necessidade dos hábitos de vida saudável, entre eles não fumar. Esperamos toda a comunidade para o evento.”
O que diz a Organização Mundial de Saúde
- No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por quase 30% de todos óbitos registrados no país anualmente, ocorrendo, em muitos casos, em indivíduos em idade produtiva (entre 35 e 64 anos);
- Os não fumantes, que respiram a fumaça do tabaco, têm risco aumentado de desenvolver doenças cardíacas em 25 a 30%;
- Para aqueles que param de fumar, após um ano, o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido à metade.
Fotos: Clóvis Campos e Nétali Leite