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Campanha Doenças Renais

2 de março de 2020

Campanha alerta para o Dia Mundial do Rim

Sede da Associação Médica de Minas Gerais é iluminada de vermelho e azul e especialistas da Sociedade Mineira de Nefrologia fazem um alerta

Idealizado pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN), o Dia Mundial do Rim tem como objetivo reduzir o impacto da doença renal em todo o mundo.

Este ano, a data será celebrada no dia 12 de março.

A campanha tem como tema ‘Saúde dos rins para todos: ame seus rins, dose sua creatinina’ e é coordenada pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).

No estado, a Sociedade Mineira de Nefrologia (SMN) e a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) abraçam essa causa. A sede da entidade fica iluminada de vermelho e azul.

Em todo o estado acontecerão diversas atividades, dentre elas:

  • Orientações a pacientes com aferição de pressão;
  • Carreatas e outras abordagens.

Ao todo, em Minas, 46 cidades participam da campanha. Em Belo Horizonte, médicos e profissionais de saúde também prestarão orientações de conscientização. Confira os locais das atividades: www.sbn.org.br.

Dados da SBN, apontam que a Doença Renal Crônica (DRC) e a Insuficiência Renal Aguda (IRA) são condições impactantes para o aumento da morbidade e mortalidade de outras doenças, também em crianças, em função dos seus fatores de risco.

De acordo com a presidente da SMN, Lilian Pires de Freitas do Carmo, a DRC é hoje um grande problema de saúde pública.

Principais causas

  • Hipertensão
  • Diabetes, doenças silenciosas

“Apesar do crescente diagnóstico, a disparidade e a desigualdade na saúde renal ainda são comuns.

A DRC e a IRA frequentemente são agravadas pelas condições sociais, falta de informação em relação às doenças renais, riscos ocupacionais, poluição do meio ambiente entre outros fatores”, explica

O transplante, segundo especialistas, é considerado o tratamento com maior relação custo-benefício para a DRC, no entanto, nem todo o paciente é candidato ao mesmo, por inúmeros motivos, sendo a prevenção o melhor caminho.

Principais entraves

  • Procedimento cirúrgico de alta complexidade;
  • Necessidade de infraestrutura adequada;
  • Exigência de equipes altamente especializadas;
  • Disponibilidade de doadores de órgãos;
  • Necessidade de diálise durante a espera;
  • Requisitos legais;
  • Viés cultural existente em muitos países contra a doação de órgãos.

Todos os itens acima, portanto, representam importantes barreiras, tornando a diálise a única opção viável.

De acordo com Freitas, é importante lembrar que o Brasil tem o maior programa de transplante público do mundo, mas apesar disto não consegue suprir a demanda.

Dados Diálise

  • Pessoas em diálise, entre 65 e 74 anos, apresentaram, em 2017, a maior taxa de realização de Terapia Renal Substitutiva;
  • Dados por 100 mil da população (782), em relação às demais faixas etárias;
  • Maior predominância no sexo masculino;
  • Taxa de crescimento anual de 2,2% e, de 2% para o sexo feminino;
  • Raça/cor predominante é a branca (39,6%):
  • Cor amarela (1,2%), indígena (0,1%), parda (36,1%) e preta (11,4%).

Taxas

  • Maior taxa de Terapia Renal Substitutiva na região Sudeste, com 236 pessoas a cada 100 mil;
  • Centro-Oeste (229 por 100 mil da população);
  • Região Sul, com 208 por 100 mil da população;
  • Aumento em todas as regiões do país, sendo:
  • 3,9% no Norte; 3,3% no Nordeste; 3,2% no Centro-Oeste; 1,7% no Sudeste; e 0,6% no Sul.

Fonte: Saúde Brasil (2018), Ministério da Saúde

Saiba mais: http://abre.ai/aNNQ

O Saúde Brasil ainda mostra que a hemodiálise foi a modalidade de TRS mais frequente entre os pacientes com doença renal, com média de 93,2% em relação à diálise peritoneal com 6,8%, entre 2010 a 2017.

Nesse período, o valor repassado pelo Ministério da Saúde para a realização da TRS e a oferta de medicamentos especializados foi de R$ 19,7 bilhões e de R$ 1,2 bilhão para o transplante renal e medicamentos relacionados.

Dados sobre as doenças

  • Cerca de 850 milhões de pessoas no mundo tem Doença Renal Crônica (DRC);
  • 2,4 milhões de pessoas morrem todo o ano em virtude da DRC;
  • Já a Insuficiência Renal Aguda (IRA) afeta mais de 13 milhões de indivíduos em todo o mundo;
  • Em torno de 1,7 milhões de pessoas morrem decorrentes da IRA no mundo;
  • 85% dos casos estão em países de baixa e média renda.

Fonte: SBN