SMC comemora a criação do Dia Nacional da Conscientização das Doenças Cardiovasculares na Mulher
Campanha de Conscientização no Mercado Central em BH chama atenção para a data
Serviço:
Evento: Campanha de Conscientização das Doenças Cardiovasculares na Mulher
Data: 14 de maio de 2022
Horário: 8h30 às 12h30
Local: Mercado Central de Belo Horizonte
A Sociedade Mineira de Cardiologia (SMC) chama a atenção para o dia 14 de maio, data que pela primeira vez é celebrado o Dia Nacional de Conscientização das Doenças Cardiovasculares na Mulher. Instituída pela Lei 14.320 de março deste ano, a data tem como objetivo conscientizar a população sobre os fatores de risco, ampliação e antecipação do diagnóstico desse tipo de doenças no público feminino.
Para destacar a data, a SMC, juntamente com a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) vai iluminar de vermelho a sede da AMMG, que fica na Av. João Pinheiro, 129, no Centro de Belo Horizonte. Além disso, o Mercado Central de Belo Horizonte será palco da campanha de conscientização com a participação de representantes das Ligas de Cardiologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais e da Faculdade de Medicina da PUC distribuindo cartilhas sobre o tema e aferir a pressão dos transeuntes.
De acordo com informações do DataSUS, em 2019 as doenças do aparelho circulatório foram responsáveis por mais de 170 mil óbitos de mulheres no Brasil, representando a primeira causa de morte na população feminina e superando até mesmo o número de óbitos por enfermidades como o câncer de mama e de útero.
No mundo, a situação não é diferente. Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 8,5 milhões de mortes de mulheres por ano, sendo a maior causa de morte da população feminina no globo. Esses números representam 1/3 do total dos óbitos, com mais de 23 mil mortes de mulheres diariamente.
O envelhecimento, o aumento do nível de colesterol e da pressão arterial são fatores de risco que surgem com regularidade. A falta de atividade física e a dieta inadequada são aspectos que levam ao sobrepeso e à obesidade que também aumentam o risco cardiovascular. A obesidade é um fator de risco preocupante, já que o número de mulheres obesas no Brasil cresceu 64% em 10 anos. Quando a mulher fuma e usa pílula anticoncepcional, os riscos cardiovasculares são triplicados.
Promoção de saúde pública
Dentro dessa perspectiva, os Departamentos de Cardiologia da Mulher das Sociedades Brasileira e Mineira de Cardiologia dizem ser fundamental promover iniciativas para aumentar o conhecimento sobre a saúde cardiovascular da mulher ao longo da vida. A definição de políticas públicas devem levar em conta as diferenças entre as várias regiões do Brasil para reduzir lacunas e promover a igualdade de gêneros na atenção à saúde brasileira.
Fonte: Fazito Comunicação