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Câncer de Colo de Útero

1 de março de 2021

‘Março Lilás’ alerta para a prevenção do Câncer de Colo de Útero

Sede da AMMG ficará iluminada na cor da campanha durante o mês

Durante o mês de março, a sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) ficará iluminada na cor da campanha de Prevenção do Câncer de Colo de Útero, o ‘Março Lilás’. O Capitulo Mineiro da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital e Colposcopia (ABPTGIC/MG) alerta as mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce e as formas de prevenir a doença que é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina.

De acordo com a presidente da ABPTGIC/MG, Telma Maria Rossi de Figueiredo Franco, toda mulher precisa ser conscientizada sobre a relevância de fazer o exame de prevenção, mais conhecido como papanicolau, e de se vacinar contra o vírus HPV. “A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento”, esclarece.

O câncer do colo do útero é uma enfermidade de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais. Conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), as estimativas em 2020 foram de 16.590 novos casos. As estatísticas revelam que, em 2018, 6526 mulheres perderam a vida para esse tipo de câncer. A mortalidade é considerada alta.

Franco explica que há fatores que podem aumentar o risco para doença, como: início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros; tabagismo (o câncer está diretamente relacionado à quantidade de cigarros fumados); e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. “A vacina contra o HPV, o papilomavírus humano, que é a infecção sexualmente transmissível mais comum, também é importante no caminho da prevenção. O Ministério da Saúde implementou o calendário vacinal em 2017 e disponibiliza o imunizante para meninas entre 9 e 14 anos e para meninos entre 11 e 14 anos. A vacinação e o Papanicolau se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer.”

O início da coleta deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram ou têm atividade sexual. Os exames periódicos devem seguir até os 64 anos de idade e, naquelas mulheres sem história prévia de doença neoplásica pré-invasiva, interrompidos quando essas mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos. “Para mulheres com mais 64 anos de idade, e que nunca se submeteram ao exame citopatológico, deve-se realizar dois com intervalo de um a três anos. Se ambos forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais.” A especialista frisa que mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV.

Em relação ao tratamento, Franco completa que para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico especialista. Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. “O tipo de cuidado dependerá do estágio de evolução do câncer e fatores pessoais, como idade da paciente, desejo de ter filhos e comorbidades”, conclui.