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Foi picado? Saiba como agir

5 de abril de 2022

Dicas de prevenção e primeiros socorros contra animais peçonhentos e venenosos

No domingo, 24 de abril, encontro aberto à comunidade ensina como agir em momentos inesperados e no tempo certo

 

Dicas de Prevenção e Primeiros Socorros contra picadas de animais peçonhentos e venenosos

Data: 24 de abril (domingo)

Local: Hall de entrada da Associação Médica de Minas Gerais, Av. João Pinheiro, 161, Centro, BH. Horário: 8h as 12h.

Entrada gratuita aberta a população.

 

Você sabe como agir em caso de picadas de animais peçonhentos ou venenosos? Muitos não sabem a resposta e não estão preparados para agir em momentos como estes, com agilidade e de forma correta. Preocupados com isto, o Departamento de Toxicologia da Associação Brasileira de Medicina de Emergência – Regional Minas Gerais (Abramede MG) como apoio da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) e da Sociedade dos Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (Sammg), oferece no dia 24 de abril (domingo), de 8h as 12h, uma ação para a comunidade sobre o tema.

As atividades serão realizadas no hall de entrada da AMMG (Avenida João Pinheiro 161, Centro, Belo Horizonte), onde haverá um estante com aranhas, escorpiões, cobras, dentre outros animais e folhetos de orientação. Acadêmicos de medicina ainda farão a demonstração de como os acidentes, normalmente, ocorrem e as formas de prevenção.

De acordo com a presidente da Abramede MG, Cida Braga, esse tipo de incidente acontece, especialmente, em casas com quintais e que ficam próximos às áreas rurais ou cidades onde há muita mata. Nas residências, onde existe a falta de corte da vegetação, grama ou a eliminação de entulhos podem favorecer o aparecimento destes animais indesejáveis.

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Minas Gerais (CIATox MG), no Hospital João XXIII, que é a principal porta de entrada destes pacientes no Sistema Único de Saúde em Minas, revela que em 2021, até a primeira quinzena de novembro, foram atendidos pelo serviço 1.288 acidentes com escorpiões, 609 com serpentes, 598 com aranhas, 514 com lagartas e 121 com abelhas.

Na temporada de chuvas, os acidentes envolvendo animais peçonhentos são mais frequentes também. Isso porque é nessa época do ano que eles saem em busca de lugares secos para se abrigar, aumentando assim a probabilidade de estarem presentes nas residências e em locais secos e cobertos.

Juliana Sartorelo, médica toxicologista e membro do Departamento de Toxicologia da Abramede MG explica que nem todos os animais considerados perigosos pela população causam sintomas graves. Alguns deles levam a sintomas imediatos e em outros casos os sintomas podem demorar várias horas ou até dias para se manifestar. O importante é não manipular o local da picada, tentar identificar o animal através de fotografia (nunca tentar capturar ou matar o animal, pelo risco de novo acidente), e procurar assistência médica logo após o acidente.

Como se proteger?

  • Em locais de matas ou entulhos, use sapatos e roupas resistentes que cubram as pernas;
  • Verifique suas roupas antes de colocá-las, quando estiver fora de seu ambiente;
  • Nunca coloque as mãos atrás de armários, debaixo de camas, em cantos escuros ou vasos profundos sem inspeção visual;
  • Se você se deparar com o animal, mantenha a calma. Não se aproxime e afaste-se calmamente;
  • Se você for mordido, cumpra as regras vitais de primeiros socorros;
  • Nunca tentar matar ou capturar o animal, pois pode acontecer novo acidente.
  • Para correta identificação o ideal é tirar uma fotografia do animal e apresentá-la no serviço de saúde quando for atendido.

 

Dicas importantes

  • Acalme a vítima;
  • Não use tipoia;
  • Nunca realizar torniquete;
  • Nunca corte, chupe ou aperte o local da mordida;
  • Não esfregue o local com desinfetantes ou qualquer outra substância;
  • Mantenha a vítima o mais imóvel possível com o membro afetado mais elevado que o restante do corpo e retire qualquer adereço ou acessório que possa impedir ou dificultar a circulação;
  • Não faça compressas no local, pois dependendo do acidente, o aumento ou diminuição da temperatura podem intensificar a dor.
  • Após o acidente, não dar alimentos ou líquidos à vítima, até que ela passe por uma avaliação em Serviço de Saúde.
  • Não tente identificar o animal, não se aproxime dele nem tente capturá-lo. Deixe a parte de identificação para os profissionais durante o atendimento, através de fotografias do mesmo.

 

ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:

Assessoria de Imprensa da AMMG

Nétali Leite / Renata Clímaco

(31) 99957 9477/ 98446 1312/99967 0199

imprensa@ammgmail.org.br