Sepse: informação e prevenção salvam vidas
Em 13 de outubro é celebrado o Dia Mundial da Sepse, principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva
Celebrado dia 13 de setembro, O Dia Mundial da Sepse foi criado para alertar sobre uma síndrome que mata uma pessoa a cada segundo no mundo.
São cerca de 15 a 17 milhões de casos registrados por ano, segundo o Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas).
Atualmente, é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e uma das principais de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer.
Tem alta mortalidade no país, chegando a 65% dos casos, enquanto a média mundial está em torno de 30-40%.
Segundo um levantamento feito pelo estudo mundial conhecido como Progress, a mortalidade no Brasil é maior que a de países como Índia e a Argentina.
A doença, segundo especialistas, é a principal geradora de custos nos setores público e privado.
A sepse é um conjunto de manifestações graves produzidas por uma infecção que pode estar localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão.
Mas provoca também em todo o organismo uma resposta com inflamação numa tentativa de combater o agente da infecção.
Esta inflamação pode vir a comprometer o funcionamento de vários dos órgãos do paciente.
De acordo com o Ilas, a sepse não é um problema apenas de pacientes já internados em hospitais e, a maioria dos casos, é de pessoas atendidas nos serviços de emergência.
O tratamento adequado nas primeiras seis horas tem clara implicação no prognóstico e na sobrevida dos indivíduos.
Grupo de risco
- Crianças prematuras e abaixo de um ano e idosos acima de 65 anos;
- Portadores de câncer;
- Pacientes com AIDS ou que fazem uso de quimioterapia ou outros medicamentos que afetam as defesas do organismo contra infecções;
- Pessoas com doenças crônicas como insuficiências cardíaca e renal e diabetes;
- Usuários de álcool e drogas;
- Pacientes hospitalizados que utilizam antibióticos, cateteres e sondas.