Lúpus e Fibromialgia fazem parte de Fevereiro Roxo
AMMG ilumina sua sede e especialistas alertam população sobre doenças silenciosas e ainda sem cura
As doenças reumáticas fibromialgia e lúpus são o foco de atenção durante o ‘Fevereiro Roxo’. A Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), em conjunto com a Sociedade Mineira de Reumatologia (SMR), ilumina sua sede, em Belo Horizonte, para alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce, garantindo assim maior qualidade de vida.
Conforme dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), o lúpus atinge mais de 75 mil brasileiros, sendo uma doença inflamatória crônica autoimune que acomete vários órgãos, como os rins, a pele, as articulações, os pulmões e o coração. “Às vezes, as múltiplas formas de manifestação clínica confundem e retardam o diagnóstico. As mulheres em idade fértil, entre 20 e 45 anos, são as mais acometidas, representando 90% dos casos. A estimativa é que uma em cada 1.700 brasileiras conviva com o problema”, afirma a presidente da SMR, Viviane Souza.
Já a fibromialgia é comum entre os diagnósticos reumatológicos, mas se trata de uma doença silenciosa, não detectável em exames laboratoriais e, na maioria das vezes, não causa qualquer transformação externa. A origem é desconhecida e os sintomas podem aparecer após eventos graves, como traumas físicos ou psicológicos e casos de infecção. Dados da SBR, revelam que a doença afeta entre 2% a 3% da população, sendo mais comum entre mulheres com 30 a 55 anos, mas, existem também casos envolvendo idosos, adolescentes e crianças.
Souza alerta para a importância da campanha, pois quanto mais precoce o diagnóstico, mais fácil será lidar com problema e evitar sequelas. “É fundamental promover e ampliar ações de conscientização, pois isso contribui com um futuro melhor para quem sofre desses males. Precisamos apoiar essa causa e unir forças contra as doenças sem cura e que comprometem a qualidade de vida de milhares de pessoas pelo mundo”, avalia.