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Março Azul: abrace esta ideia

22 de março de 2021

Especialistas alertam para o diagnóstico tardio do câncer colorretal

Com a Covid-19, exames de rastreio tiveram uma queda significativa. Doença se descoberta na fase inicial tem grandes chances de cura. Em março a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva e sua Regional Mineira abraçam a cor azul.

A pandemia da Covid-19 trouxe importantes interrupções nos cuidados com a saúde. Os motivos além do receio em ir aos hospitais e clínicas, também passaram pela suspensão dos atendimentos eletivos, ou seja, que não tinham o caráter de urgência. A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), unida em força-tarefa com outras entidades médicas, e em Minas Gerais, com a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – Estadual Minas Gerais (Sobed-MG), faz um alerta para a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento precoces para o Câncer Colorretal (CCR). Assim, o mês de março foi escolhido pelas entidades para ser dedicado à conscientização sobre o CCR, seguindo a tendência mundial.

Considerado o segundo tipo de câncer em freqüência e mortalidade no Brasil, excluindo os tumores de pele, o CCR tende a apresentar uma elevação de suas taxas de morbidade e mortalidade nos próximos anos. Fatores como o aumento da expectativa de vida, envelhecimento da população e até mesmo a pandemia podem impactar nesse sentido. Os reflexos devem surgir até o ano de 2025. Atinge o intestino grosso ou o reto. Pessoas com o maior risco são as que têm familiares com a doença, as que possuem hábitos de vida pouco saudáveis e homens e mulheres acima de 45 anos.

De acordo com o presidente da Sobed MG, Dayrell Andrade, nas fases agudas da pandemia, as demandas por procedimentos endoscópicos chegaram a variar com uma queda de 30% a 80%. “Após um ano de pandemia os estudos mostram que quando todos os protocolos de segurança sanitária são executados e os Equipamentos de Proteção Individuais utilizados, há uma proteção adequada tanto para a equipe da sala de exames quanto para o paciente.

Dayrell Andrade explica que atrasar o exame de rastreio pode trazer consequências muito piores para os indivíduos, como o desenvolvimento de lesões mais avançadas e que podem ser totalmente evitáveis. “A falta de atividade física, acentuada na pandemia e ocasionando obesidade, o consumo elevado de comidas processadas, o consumo elevado de proteína animal como a carne, e o baixo consumo de fibras alimentares, também são fatores de risco para o desenvolvimento dessa doença.”

Sintomas como sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal com diarreia, intestino preso ou alternância entre diarreia e intestino preso; dor abdominal, com cólica e emagrecimento sem uma causa conhecida, não devem ser ignorados. O especialista explica que o tratamento depende da fase da doença. Ele pode ser endoscópico com remoção do tumor por meio de colonoscopia ou, nos casos mais avançados, pode ser necessário cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Para um tratamento de sucesso é fundamental seguir as recomendações médicas. E quanto mais precoce for o diagnóstico melhor o prognóstico.

No Brasil, estima-se o surgimento de 20.540 casos novos de CCR em homens e de outros 20.470 em mulheres. Estes valores correspondem a um risco estimado de 19,64 casos novos a cada 100 mil homens e 19,3 para cada 100 mil mulheres.

Projeto de Lei – Para incluir a data no calendário oficial das comemorações relacionadas à saúde no país, a Sobed solicitou ao Congresso Nacional e ao Governo Federal que estabeleçam março como o mês da conscientização e prevenção do câncer colorretal, vinculando a cor azul. O Projeto de Lei 5024/2019 já está no Senado.

ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:
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Nétali Leite / Renata Clímaco
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